01 outubro 2006

ESPERANÇA VII

Há uns meses atrás antes de celibatar-me temporaria e involuntariamente apregoava eu a esperança, qual varina em desassossego tentando vender o seu peixe.

Porra estamos num pais de cegos? Será que a alta comandita não enxerga a corrosão da esperança.

Por aqui na minha zona, onde vou atacando na procura de esperanças, são em média diária nos últimos tempos, 50 tugazinhos desesperados quase todos, tentando tirar o seu passaportezeco para a Nova Esperança. É alarmante ou é só uma ligeira sensação de casual desfile de passerelle.

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