Me tenha como vício
Aceite os meus de bom grado
Que o seu coração palpite, mire,
dispare sobressaltos.
Não quero nem saber
Da meia-água dos teus fados
Quero o teu choro, depois o riso
Malícia de asfalto
E enquanto isso
Vou te mostrando
(desde o início)
Meu jeito hábil.
Rogério Batalha
2 comentários:
lindo poema malvadeza
beleza sarjeta adorável
indômita natureza
dos humanos do asfalto
que delícia de poema, Rogério!
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