13 abril 2006

MALÍCIA

Me tenha como vício
Aceite os meus de bom grado
Que o seu coração palpite, mire,
dispare sobressaltos.
Não quero nem saber
Da meia-água dos teus fados
Quero o teu choro, depois o riso
Malícia de asfalto
E enquanto isso
Vou te mostrando
(desde o início)
Meu jeito hábil.

Rogério Batalha

2 comentários:

DIABLOG disse...

lindo poema malvadeza
beleza sarjeta adorável
indômita natureza
dos humanos do asfalto

j disse...

que delícia de poema, Rogério!